São Paulo, sábado, 6 de maio de 1995
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Presidente do Banco Mundial morre aos 68; PF argentina admite ter usado tortura; Terrorista colombiano pega prisão perpétua; Onda de calor mata dois na Grã-Bretanha; Bomba mata 15 pessoas no leste da Etiópia; Ataque a mercado fere 31 no Burundi; Unabomber liga para'Penthouse'

Presidente do Banco Mundial morre aos 68
O presidente do Banco Mundial, Lewis Preston (foto), 68, morreu na noite de quinta-feira em Washington. Ele tinha câncer e estava licenciado. Seu último compromisso público foi um almoço com Fernando Henrique Cardoso. Seu substituto, James Wolfensohn, assume em 1º de junho.

PF argentina admite ter usado tortura
O chefe da Polícia Federal argentina, Adrián Pelacchi, admitiu ter usado ``técnicas fora da lei" durante o regime militar de 1976 a 1983. ``O arrependimento já limpou a consciência de cada um dos integrantes da corporação", comentou. O líder do extinto Exército Revolucionário do Povo, Enrique Gorriarán, defendeu a existência de um tribunal da ONU para julgar os crimes daquele período. Ele admitiu que seu grupo tem parcela de culpa.

Terrorista colombiano pega prisão perpétua
O colombiano Dandeny Muñoz Mosquera, ligado ao Cartel de Medellín, foi condenado nos EUA a prisão perpétua por colocar uma bomba em um avião da Avianca em 1989. Mais de cem pessoas morreram na explosão.

Onda de calor mata dois na Grã-Bretanha
Uma pessoa morreu em Plymouth e outra em Liverpool (Grã-Bretanha) devido a uma onda de calor. A temperatura atingiu 27 graus, muito alta para a primavera britânica.

Bomba mata 15 pessoas no leste da Etiópia
A explosão de uma bomba em um mercado deixou 15 mortos em Dire Dawa (leste da Etiópia, África). Os militantes do grupo Oromo ou ativistas islâmicos são os principais suspeitos. A Etiópia tem eleições gerais no domingo, as primeiras multipartidárias. A oposição deve boicotar.

Ataque a mercado fere 31 pessoas no Burundi
Uma granada explodiu ontem no mercado central de Bujumbura, Burundi, ferindo 31 pessoas, seis gravemente. O autor do atentado foi preso pela polícia. O atentado aconteceu dois dias depois de ataque contra um ônibus.

Unabomber liga para 'Penthouse'
O editor da revista erótica "Penthouse", Bob Guccione, diz ter recebido um telefonema do terrorista conhecido como Unabomber. A polícia federal dos EUA (FBI) vai apurar se o telefonema foi autêntico. O Unabomber matou três pessoas e feriu 23 com 16 cartas-bombas.

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