São Paulo, domingo, 7 de maio de 1995 |
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CBR 1.000F "ajuda" piloto nas frenagens
JOTA SANTANA
O tamanho avantajado e o estilo arrojado e esportivo são as características mais evidentes da CBR 1.000F, supermoto produzida pela Honda. Mas é durante a pilotagem que se descobre a marca registrada do modelo -seu sistema de freios, que funciona de forma ``inteligente". É impossível frear errado essa moto. Seu funcionamento é simples: o acionamento do freio dianteiro provoca também o acionamento do freio traseiro em frenagem forte. E o freio traseiro funciona em conjunto com um dos discos dianteiros cada vez que é acionado. Assim, a divisão de força na aplicação dos freios, que deve ser feita pelo piloto nos outros modelos, na CBR é automática. Isso torna as frenagens mais suaves e progressivas -e seguras. Seu motor tem alto desempenho e responde sempre com muita disposição cada vez que sua força -135 cavalos-vapor, mais que o dobro da potência de um Mille- é solicitada. Sua capacidade de acelerar e de retomar velocidade garante bom ritmo de tocada em estradas e ultrapassagens com muita segurança. O câmbio de seis velocidades tem engates bastante precisos e o sistema de embreagem, embora pesado, é suave, graças ao acionamento hidráulico. A grande distância entre o centro da roda dianteira e o da traseira dessa motocicleta favorece a estabilidade e o equilíbrio do conjunto, mas prejudica manobras curtas e curvas de baixa velocidade. Para realizar com segurança essas manobras, é preciso que o piloto tenha força para trazer o conjunto à posição adequada e experiência para manter o giro do motor na faixa ideal de força. Suas suspensões têm curso suficiente e proporcionam boa aderência dos pneus em qualquer piso, mesmo molhado. É uma moto ideal para viagens. A carenagem frontal oferece boa proteção contra o vento e a chuva. Texto Anterior: Hyundai Accent peca no acabamento Índice |
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