São Paulo, segunda-feira, 8 de maio de 1995 |
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Porto Alegre faz controle do ar
CARLOS ALBERTO DE SOUZA
Na segunda quinzena de maio, entrará em funcionamento o Programa de Qualidade do Ar, que emitirá diariamente um boletim com o prognóstico sobre as condições de dispersão dos poluentes no dia seguinte. Três instituições vão fornecer os dados para o trabalho de elaboração dos prognósticos, coordenado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. As instituições são a prefeitura -que mantém quatro estações fixas que monitoram a qualidade do ar desde 1992-, o Instituto Nacional de Meteorologia (8º Distrito de Porto Alegre) e o Serviço de Proteção ao Vôo, da Aeronáutica. Os boletins vão indicar se a condição do ar é ``favorável", ``regular" ou ``desfavorável" nos pontos mais movimentados da cidade. As análises vão levar em conta, basicamente, a presença de dióxido de carbono, dióxido de enxofre e material particulado (poeira). Caso um determinado local apresente condição ``regular" ou ``desfavorável", a prefeitura poderá tomar medidas administrativas, como a redução ou a interdição do trânsito na área. No segundo semestre, a capital gaúcha terá um ``modelamento" do ar (conjunto detalhado de informações sobre a química do ar). O programa de ``modelamento" tem como um dos parceiros a Universidade da Califórnia (EUA), que prestará assistência técnico-científica. Os equipamentos, segundo Almeida, estão sendo comprados com ajuda da Petrobrás. A qualidade do ar em Porto Alegre -que tem cerca de 1 milhão de habitantes- é favorecida pelas árvores nas vias públicas -mais de 1 milhão, segundo a Secretaria do Meio Ambiente. Para o secretário do Meio Ambiente, a qualidade do ar na capital é ``bem boa" e as medidas são preventivas. Os pontos mais poluídos da cidade são as áreas próximas à Estação Rodoviária, hospital de Pronto-Socorro e viaduto Obirici, na zona norte. Texto Anterior: 9 fogem da cadeia de Campinas Próximo Texto: Ibama anuncia criação de um jardim botânico Índice |
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