São Paulo, segunda-feira, 8 de maio de 1995 |
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9 fogem da cadeia de Campinas
DA FOLHA SUDESTE Na Cadeia Pública de Campinas (99 km a noroeste de SP), nove presos fugiram durante a madrugada de ontem.Os presos iniciaram a fuga serrando as grades das celas. Depois, arrombaram a porta do pavilhão de trabalho e, finalmente, fugiram pulando os muros do prédio. A fuga dos presos só foi notada ontem de manhã pela direção da cadeia. Somente quando os policiais começaram a fazer a contagem de rotina é que perceberam a falta dos nove presos. O diretor da cadeia, Fernando José Tomazella Silva, 33, afirmou que a guarda da Polícia Militar operava no momento da fuga com dois homens, quando, segundo ele, seriam necessários pelo menos quatro policiais. O comandante da Polícia Militar em Campinas, Luiz Aylton Casertani, não foi encontrado ontem para comentar a fuga dos nove presos. Americana Os 145 presos da Cadeia Pública de Americana (a 30 km de Campinas) se rebelaram durante a madrugada de ontem. Em cinco horas de motim, destruíram toda a ala B, que representa metade da estrutura do prédio da cadeia. Os presos amotinados quebraram as grades de proteção e derrubaram as paredes das celas. Os presos fizeram um buraco na parede que dá acesso à rua. Eles, então, foram surpreendidos pela ronda de policiais militares, ficaram revoltados com a impossibilidade de poder fugir e iniciaram o quebra-quebra. A manifestação só foi controlada após negociação com a direção da cadeia para transferência de 80 presos para outras unidades do Estado. A cadeia de Americana tem capacidade para abrigar apenas 40 presos. O complexo penitenciário de Hortolândia, formado pelas penitenciárias 1 e 2, além da Casa de Detenção, recebeu ao todo 24 presos transferidos de Americana. Texto Anterior: PMs perseguem e matam fuzileiros navais que assaltaram um taxista Próximo Texto: Porto Alegre faz controle do ar Índice |
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