São Paulo, terça-feira, 9 de maio de 1995 |
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Presidente participa de comemoração no Rio
WILLIAM FRANÇA
Os ex-combatentes reivindicam o cumprimento dos dispositivos do art. 53 das Disposições Transitórias da Constituição. Entre os seis pontos, as maiores reclamações estão no descumprimento do pagamento de pensão especial correspondente ao soldo de 2º tenente e o atendimento médico e hospitalar. Como foi dia de festa, os pracinhas deixaram de lado as reivindicações. Apenas o deputado Jair Bolsonaro (PPR-RJ), capitão da reserva, fez um protesto solitário. ``Ninguém aqui tem motivo para bater palmas. O presidente está levando os militares à marginalidade, e eles (os ex-combatentes) estão esquecendo que hoje é festa e que amanhã tudo volta ao normal", disse o deputado. Em seu discurso, FHC disse estar orgulhoso de ser o comandante supremo das Forças Armadas, que ``encarnam valores de patriotismo, disciplina e profissionalismo". O presidente aproveitou a sua fala para comparar a ação dos ex-combatentes nos campos da Itália com a reforma constitucional que patrocina no Congresso. ``Juntos, o povo e os três poderes novamente unidos, em torno de um ideal patriótico, como há cinco décadas: a modernização para a justiça social. Já estamos vencendo desafios", disse FHC. FHC participou das comemorações do fim da guerra no Monumento dos Pracinhas. Ele depositou flores no túmulo do soldado desconhecido, e assistiu ao desfile de 1.500 ex-combatentes. LEIA MAIS Sobre as comemorações dos 50 anos do fim da Segunda Guerra no caderno Mundo Texto Anterior: FHC faz promessas na CNN Próximo Texto: Lojas vão fechar 5ª em apoio a reformas Índice |
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