São Paulo, terça-feira, 9 de maio de 1995 |
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Líder do governo negocia emenda sobre capital nacional com oposição
DANIEL BRAMATTI
``É preciso manter o clima de entendimento com a oposição. As reformas não vão beneficiar o governo, mas o país", disse Santos, que pretende se reunir com os líderes do PT, deputado Jaques Wagner (BA), e do PDT, deputado Miro Teixeira (RJ). O deputado Jaques Wagner disse ontem que o PT não vai recusar convites para negociar com o governo federal. Segundo o líder petista, o partido poderá votar novamente com o governo -como fez na emenda do gás canalizado- se o Executivo se mostrar disposto a negociar pontos das emendas que quebram os monopólios do petróleo e das telecomunicações. Líder do PT ``Na votação do gás canalizado, comprovamos que o PT não é o partido da intransigência", disse o líder do PT. A proposta que acabou com o monopólio estatal na distribuição de gás canalizado contou ainda com o apoio do PDT, PC do B, PPS, PV e PSB, além dos partidos governistas. A emenda que elimina da Constituição o tratamento privilegiado para empresas brasileiras de capital nacional será discutida hoje e votada amanhã no plenário da Câmara dos Deputados. Com o fim da diferença entre empresas de capital nacional e estrangeiro, o governo pretende estimular os investimentos externos. Luiz Carlos Santos se recusou a fazer um prognóstico sobre a votação. ``Espero uma vitória folgada, mas prefiro não falar em números", afirmou. O líder do governo no Congresso, Germano Rigotto (PMDB-RS), espera cerca de 330 votos. A proposta será aprovada se tiver pelo menos 308 votos. Texto Anterior: Câmara ouve especialistas para avaliar situação da Previdência Próximo Texto: Conta de PC em Miami deve ser investigada Índice |
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