São Paulo, terça-feira, 9 de maio de 1995 |
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Crise surge com fim de patrocínio das estatais
DA REPORTAGEM LOCAL O desfecho do ``caso Sírio" é o reflexo da crise que atinge a maioria das equipes do basquete de São Paulo, o principal centro da modalidade no país.O bicampeão paulista e campeão brasileiro, o time da cidade de Rio Claro, é outro exemplo. Perdeu o patrocínio da Cesp (Companhia Energética de São Paulo) e também pode fechar. Outro time de ponta, o de Franca, que também contava com respaldo de empresa estatal, a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo), continua atrás de patrocinador. No feminino, a campeã paulista Unimep/Piracicaba, da estrela Paula, busca novo patrocinador (perdeu a Cesp). A vice-campeã Ponte Preta/Campinas, da estrela Hortência, fechou suas portas ao ficar sem o patrocínio da Nossa Caixa, também estatal. Apesar dos lamentos pela crise, o presidente da FPB (Federação Paulista de Basquete), Paulo Cheidde, 62, continua otimista. ``É triste ver um time como o Sírio parar, mas são contingências dos tempos", disse Cheidde. O dirigente afirmou que o Corinthians Paulista, em contrapartida, está articulando sua volta. ``Dos 11 times masculinos da Série A-1, a principal, espero contar com pelo menos dez este ano." A FPB conta com 86 clubes filiados (outros 44 da Série A-2 feminina estão estreando na categoria e também devem se filiar). ``A temporada de 95 deve ter cerca de 5.000 jogos nas várias categorias", apontou Cheidde. Ontem, o time do Guaru, que tem o apoio da Prefeitura Municipal de Guarulhos, anunciou a contratação de um reforço de renome: o ala Paulinho Villas Boas (ex-Rio Claro). O time também quer contratar Oscar, que está na Espanha. Texto Anterior: Basquete do Sírio acaba por falta de patrocinador Próximo Texto: NY tenta a reabilitação contra Indiana na NBA Índice |
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