São Paulo, terça-feira, 9 de maio de 1995
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Gerente escolhe acessório importado

FREE-LANCE PARA A FOLHA

A gerente Marcia Tassinari, 33, comprou uma cadeirinha importada para seu filho, Gabriel, quando ele tinha sete meses.
Na hora da escolha, ela disse que fez uma comparação entre os modelos existentes em matéria de conforto e segurança.
Antes de adquirir o acessório, Marcia transportava o filho no colo, no banco traseiro.
Ela informou que o filho gosta de estar na cadeirinha, quando passeia pela cidade.
Em viagens longas, a criança costuma ficar impaciente.
``Não aguento deixá-lo chorando. Por isso, tiro-o da cadeirinha por um momento. Só o coloco de volta quando se acalma", disse Marcia.
O presidente do Instituto Nacional de Segurança no Trânsito (INST), Roberto Scaringella, disse que o grau de desinformação dos pais é muito grande.
``A legislação em vigor é muito precária. Há quatro anos tramita no Congresso Nacional o novo Código Nacional de Trânsito".
Esse novo código deve tornar obrigatório o uso do cinto de segurança no banco traseiro, para crianças com mais de 10 anos.
A curto prazo, também deverá entrar em vigor o tipo de equipamento que a criança deverá usar, em função da sua idade.
Para Alberto Sabbag, os pediatras podem desempenhar um papel importante na prevenção das lesões e mortes de crianças no trânsito, falando sobre a segurança em veículos com os pais em cada consulta de rotina.

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