São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 1995 |
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Federação oficializa uso de 'fiscais' eletrônicos na F-1
JOSÉ HENRIQUE MARIANTI
No GP de San Marino, disputado em Imola, Itália, nada menos que seis carros foram penalizados por faltas apontadas pelos sensores eletrônicos. Quatro deles, por excesso de velocidade no pitlane (pista de trânsito nos boxes), e outros dois por largada falsa. Desde o GP do Brasil, os fiscais de largada foram substituídos por sensores eletrônicos instalados em cada posição do grid. E em Imola, um novo método de controle de velocidade nos boxes foi adotado. Desta vez, vários sensores foram colocados no percurso dos carros que entram e saem dos boxes, permitindo aos comissários de prova um controle absoluto. A próprio FIA, em seu comunicado, cita o método como explicação para o ``elevado número de penalizações". E afirma que os dois sistemas ``serão utilizados em todos os eventos futuros da F-1". Em Imola, os pilotos faltosos foram repreendidos com ``Stop & Go" (paralisação obrigatória nos boxes) de dez segundos. A rigidez da fiscalização eletrônica não é muito apreciada por pilotos e equipes. Mas interessa muito à FIA, que percebe no recurso um atrativo a mais para o público. Naquela prova, um dos punidos foi David Coulthard, da Williams, que excedeu o limite de 80 km/h nos boxes. Sua paralisação alterou as expectativas de quem assistia à corrida. (JHM) Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Clima deixa pista de Indianápolis mais lenta no quarto dia de treino Índice |
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