São Paulo, quarta-feira, 10 de maio de 1995 |
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Entidades pedem 2º turno rápido
SÔNIA MOSSRI
O presidente da Câmara de Comércio, Jorge de Fiori, disse ontem que a realização de um segundo turno em 11 de junho, de acordo com a nova Constituição, ``aumentaria ainda mais as incertezas dos investidores". Fiori sugere que, no caso de um segundo turno, a votação seja realizada uma semana após as eleições de 14 de maio. O presidente da Bolsa de Valores, Julio Machi, apóia a proposta de Fiori. Ele afirma que a realização de um segundo turno somente em junho praticamente paralisaria a economia argentina. Julio Machi avalia que um segundo turno agravaria ainda mais a crise financeira que o país enfrenta desde 19 de dezembro, quando o peso mexicano foi desvalorizado. Os empresários estão utilizando argumento semelhante ao do ministro da Economia, Domingo Cavallo, em relação a um eventual segundo turno. Cavallo tem repetido nos últimos dias que a realização de um segundo turno seria ``um caos". Pesquisa publicada anteontem pelo jornal ``La Nación" indica que Menem tem apenas 11,1 pontos de vantagem sobre José Octávio Bordón. Se a diferença caísse 0,1%, haveria segundo turno. Menem ganhou uma importante adesão na noite de segunda-feira: Diego Maradona, depois de declarar apoio à Frepaso (Frente País Solidário), mudou de idéia e disse que votará no presidente. (SM) Texto Anterior: Endividados podem dar segundo mandato a Menem Índice |
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