São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 1995
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Covas diz que reajuste salarial elevará tarifa

DA REPORTAGEM LOCAL

O governador Mário Covas (PSDB) disse ontem que o Estado ``não tem como suportar" o impacto do reajuste salarial para os metroviários sem repassar para a tarifa.
``O governo não vai repassar para a tarifa no dia seguinte", disse Covas, que não quis adiantar a data do aumento do preço do bilhete.
Se a sentença do TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinar apenas o repasse do IPC-r (29,55%) para os salários, o impacto nos custos do Metrô seria de 19,2%. A tarifa, portanto, subiria de R$ 0,60 para R$ 0,72. Covas afirmou que não está havendo falta de habilidade dos negociadores do governo.
``Negociação a gente não classifica assim, dizendo que um não sabe negociar e o outro é intransigente", disse o governador.

Subsídio
O Estado já chegou a subsidiar 45% da tarifa, segundo Covas. Este ano, o nível de subsídio caiu para 5%. Covas afirmou que o Estado não tem recursos para voltar a subsidiar a tarifa em 45%.
Os diretores do Sindicato dos Metroviários defendem o subsídio à tarifa. Na visão dos sindicalistas, é o fim do subsídio que impede o Metrô de atender à categoria.

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