São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 1995 |
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Scania faz maior venda de caminhões a um só cliente Grupo atacadista Martins, de Minas, compra 150 veículos JOSÉ ROBERTO CAMPOS
Os US$ 15 milhões a serem pagos pelos Martins para elevar sua frota a 2.080 caminhões representam uma pequena quantia do total de dinheiro que passa pela sede da empresa em Uberlândia (MG). Só a distribuidora do grupo faturou US$ 1 bilhão em 94, espera crescer 30% em 95 e tem dobrado suas vendas a cada três anos -um ritmo que, se mantido, aponta para US$ 5 bilhões no ano 2000. ``Sejam quais forem o ritmo das reformas constitucionais e os altos e baixos da economia, vamos continuar crescendo", diz Alair Martins, o presidente do grupo. ``Nossa empresa quer ser Primeiro Mundo e os investimentos que fizemos por muito tempo fazem a diferença agora." O grupo deu um salto com os ``altos" do início do Plano Real e não se importa com os sinais dos ``baixos". ``Há um desaquecimento, surgido da inadimplência gerada pelo alto endividamento de clientes", conta Juscelino Martins, diretor-superintendente. ``Os supermercados começaram a pisar no freio e, num processo em cadeia, as empresas reajustam seus estoques". Para Juscelino, o desaquecimento faz parte de um ajuste ``saudável" do Plano Real. Não apenas porque o plano poderia ``fracassar como o Cruzado", mas também porque a manutenção de baixos patamares de inflação permitiu ao grupo demonstrar sua eficiência. Segundo ele, a globalização dos mercados fez da distribuição um dos fatores principais nas decisões de novos empreendimentos -a tendência no setor é buscar parcerias. O grupo tem as suas, por exemplo, com a rede Algo Mais dos postos Shell, as lojas de conveniência da Esso e da 7-Eleven -alguns dos grandes entre seus 180 mil clientes. Texto Anterior: Executivos acusam Philip Morris de "grampo" Próximo Texto: Inflação chega a 8% no México em abril Índice |
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