São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 1995 |
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Incêndio atinge comitê central de Bordón
SÔNIA MOSSRI
Além disto, uma das rodas do carro em que o candidato a presidente desta composição partidária, José Octavio Bordón, usaria numa carreata estava praticamente solta. Durante a madrugada, a porta da sede central da Frepaso, no centro de Buenos Aires (capital argentina), foi arrombada. O fogo destruiu peças de propaganda, cédulas eleitorais e cadastro de eleitores. A perícia no local confirmou que o incêndio foi criminoso, segundo o juiz Mariano Berges. O ministro do Interior, Carlos Corach, afirmou que o incêndio foi intencional, mas negou a participação de correligionários do atual presidente, Carlos Menem, candidato à reeleição. Inicialmente, Bordón atribuiu o incêndio à agressiva campanha do Partido Justicialista, no esforço de garantir um segundo mandato para o presidente Carlos Menem nas eleições de domingo. ``É muito violento o discurso do oficialismo. Isto provoca um clima de violência verbal que pode gerar violência física", disse Bordón, principal adversário de Menem. Depois, voltou atrás: ``Tenho a convicção de que não há envolvimento da direção do Partido Justicialista e do governo. Isto não convém ao Partido Justicialista. Prefiro me equivocar nesta informação", disse Bordón à noite. Bordón disse que estava aliviado que o incêndio não tenha destruído os recibos de doações de campanha, que ele pretende divulgar após as eleições. Menem, que fez campanha ontem no reduto eleitoral de Bordón, a Província de Mendoza, preferiu não fazer nenhum comentário sobre o assunto. Com agências internacionais Texto Anterior: Acusados admitem contrabando nuclear Próximo Texto: UCR quer descongelar câmbio Índice |
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