São Paulo, quinta-feira, 11 de maio de 1995 |
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Beleza do Grand Canyon ignora a destruição
<UN->MAURO ZAFALON
Considerado uma das sete maravilhas naturais do mundo, o cenário atual do Grand Canyon é o de montanhas de todos os formatos, mas marcadas pela destruição. A atuação das águas já conseguiu provocar um abismo de seis a 29 quilômetros de largura, com profundidade de até 1.600 metros. O Grand Canyon tem 349 quilômetros de comprimento. A atuação da erosão continua implacável. São 3.700 toneladas de lama e areia removidas diariamente pelo rio Colorado, que tem esse nome devido à cor avermelhada de suas águas. O Colorado tem 91 metros de largura e nove de profundidade. Com velocidade de cinco quilômetros por hora, em alguns pontos a corredeira chega a fazer ondas de até três metros. O Colorado, no entanto, não é o único responsável pela erosão. Ela ocorre também pela atuação dos ventos, da chuva e da neve. No inverno, a neve derrete no período mais quente do dia e escorre pelo meio das rochas. Ao se congelar novamente à noite, provoca novas rupturas na montanha. Os passeios ao Grand Canyon podem ser feitos em aviões especiais ou helicópteros. A opção pode ser, ainda, ônibus ou trem. Algumas agências promovem, inclusive, pernoites na região. Os passeios de avião sobre o Grand Canyon custam de US$ 89 a US$ 269. No primeiro caso, se limita a um vôo de uma hora e 15 minutos. No segundo, inclui caminhadas e passeios de helicóptero dentro do Grand Canyon. A duração é de sete horas e meia. Ao sul do Grand Canyon, a imagem do Velho Oeste permanece viva na terras de Sedona. Ainda no Arizona, a leste, está a imponência do Monument Valley, presença obrigatória nos bons filmes de caubói. (MZ) Texto Anterior: Las Vegas brilha na artificialidade do néon Próximo Texto: Novas aventuras congestionam a Disneylândia Índice |
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