São Paulo, sexta-feira, 12 de maio de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Família pede que polícia de Minas solte filha no Rio

FERNANDA DA ESCÓSSIA; RONALDO SOARES; PATRICIA DECIA
DA SUCURSAL DO RIO

O sucesso do resgate da estudante Paula David Zamboni, 13, por policiais de Minas Gerais, ontem, fez com que a família de outra estudante sequestrada no Rio pedisse ajuda à polícia mineira.
O porta-voz da Secretaria de Segurança Pública, coronel Lenine de Freitas, confirmou ontem que a família de Juliana Lutterbach pediu ajuda aos policiais mineiros para descobrir onde está a garota.
Juliana Lutterbach, 13, foi sequestrada dia 18 de abril em Santa Teresa (zona sul do Rio). Não há pistas sobre os sequestradores.
Paula foi sequestrada em Além Paraíba (MG), dia 24 de abril. A polícia mineira descobriu que o acusados do sequestro eram PMs do Rio e libertou a garota ontem.
O porta-voz da Secretaria de Segurança Pública, coronel Lenine de Freitas, disse que a polícia fluminense não se considerou desprestigiada com o caso.
``Num caso de sequestro, a família fica desesperada e qualquer tentativa é válida. Isso é uma reação absolutamente normal", disse.
Freitas afirmou que houve colaboração entre as polícias mineira e fluminense na libertação de Paula. Segundo ele, a polícia investiga ligação entre os dois sequestros.
O diretor da DAS (Divisão Anti-Sequestro), delegado Ícaro da Silva, disse que a polícia mineira não vai ajudar nas investigações do caso Lutterbach. ``Não há condições jurídicas para que eles façam isso", disse.
Silva disse ainda que a DAS não vai participar das investigações para prender os três foragidos envolvidos no sequestro de Paula.
(Fernanda da Escóssia, Ronaldo Soares e Patricia Decia)

Texto Anterior: Motociclista de circo se queima em acidente
Próximo Texto: Acusados depõem na polícia
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.