São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995 |
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Protocolo não é cumprido
FRANCISCO SANTOS
Esses ajustes significam que a empresa iria rever sua folha de salários para fazer aproximações entre salários maiores e menores, de forma a aumentar os ganhos dos seus empregados sem fazer um reajuste formal. O compromisso assumido pela Petrobrás está no item número três do protocolo. O documento é assinado por José Lima de Andrade Neto, superintendente-adjunto do Serviço de recursos Humanos da Petrobrás, e por Rosemberg Evangelista Pinto, pela FUP (Federação Única dos Petroleiros). No julgamento da atual greve dos petroleiros, terça-feira passada, o TST considerou que o protocolo não tinha valor legal. Cronologia As questões econômicas que levaram à atual greve dos petroleiros têm a seguinte cronologia: 1/9/94 - Data-base para o reajuste salarial dos petroleiros. A categoria reivindica 108% de reposição e a Petrobrás oferece 13,39%. 27/9 a 6/10/94 - Petroleiros fazem greve. TST julga o movimento abusivo e arbitra o reajuste em 13,54%. Itamar se compromete a não demitir grevistas. Petroleiros aceitam adiar reivindicações econômicas. 10/11/94 - Em reunião entre a FUP e os ministros Delcídio Gomez (Minas e Energia) e Marcelo Pimentel (Trabalho) é elaborado um acordo que prevê, entre outras cláusulas, pagamento de um salário em dezembro/94 e outro em janeiro/95. Pimentel não assina o acordo. 22 a 25/11/94 - Nova greve. No dia 25, é assinado no Rio o protocolo que prevê o ajuste dos ``interníveis", com a presença de Vicentinho, e a greve termina. 02/05/95 - Petroleiros entram em greve, acusando a Petrobrás de não cumprir o protocolo. Texto Anterior: Vicentinho alerta para conflito Próximo Texto: Governo pede fim da estocagem de botijões Índice |
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