São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995
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Empresários chilenos querem investir na privatização de empresas no Brasil

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os empresários chilenos querem participar das privatizações brasileiras nos setores de energia elétrica, comunicações, transportes, portuário e de mineração.
O total de investimentos chilenos no exterior chega a R$ 8 bilhões, disse ontem o presidente do Ceal (Conselho de Empresários da América Latina), Manuel Feliu Justiniano.
O empresariado chileno também está interessado na privatização dos bancos estaduais, embora a legislação do Chile não permita a participação do sistema bancário nesses processos, segundo ele.
Entretanto, Justiniano disse que o sistema bancário chileno poderá participar das privatizações na forma de grupos econômicos, o que já aconteceu em outros países.
Ontem, durante sua participação no encontro, o ministro da Fazenda, Pedro Malan, disse que já está decidida a participação do capital estrangeiro na privatização dos bancos estaduais.
A política de tarifas públicas do Brasil, como a de telecomunicações, não preocupa os empresários chilenos, afirmou Justiniano. ``Temos certeza de que as privatizações terão regras claras e que não haverá interferência do governo."
Mercosul
O ministro da Economia do Chile, Álvaro Garcia, disse que a participação do país no comércio do Mercosul (Mercado Comum do Sul) é uma meta que já está sendo negociada com Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai.
O Chile já apresentou uma lista de produtos de vários setores que terão alíquota de II (Imposto de Importação) diferenciada para operações comerciais com os países do Mercosul.

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