São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995 |
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Reclamações de Barrichello detonam crise na Jordan
JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
Barrichello só conseguiu dar três das 12 voltas permitidas e teve que abandonar o carro na pista. Voltou aos boxes e pediu para andar com o carro de seu companheiro, o que lhe foi negado por ``razões de estratégia". Furioso, Barrichello foi a seu pai, que é também seu empresário, e fez uma série de queixas endereçadas a Eddie Jordan, chefe e proprietário da equipe irlandesa. Depois de receber as reclamações, Jordan procurou os jornalistas brasileiros para dar sua versão dos fatos. ``Quanto a termos negado o carro de Eddie Irvine para Rubens, só tenho a dizer que foi uma decisão de estratégia da equipe", afirmou. Segundo Jordan, Irvine também tinha dificuldades, mas estava em oitavo no grid provisório (posição com a qual acabou ficando). ``Naquele momento, interessava mais tentar o progresso de Irvine do que o de Rubens. Era o melhor para o time. E sempre pensamos no time", declarou. Antes, Barrichello se queixou à imprensa que não estava tendo condições de correr. Jordan, em nenhum momento, afirmou que Barrichello era parte do problema. Chegou até a fazer elogios, afirmando que o brasileiro estava com um melhor rendimento nas corridas (Irvine estaria melhor nos treinos). Barrichello se disse insatisfeito e pela primeira vez teceu críticas à equipe. Jordan reconheceu que seu time sofre com a falta de afinidade com o pessoal da Peugeot, que fornece os motores. Barrichello afirmou que este era o menor dos problemas. LIGUE a partir das 10h para o Folha Informações Esporte, 900-0316, para saber o grid do GP da Espanha de F-1. O custo da ligação é R$ 1,17 Texto Anterior: Notas Próximo Texto: Teste destrói o capacete Índice |
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