São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995
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Marques quer contra-atacar

DA REPORTAGEM LOCAL

O atacante Marques tem uma sugestão para o técnico Eduardo Amorim para os próximos jogos do Corinthians no Paulista.
``Enquanto não temos um atacante de força para segurar a zaga adversária, o melhor seria jogar no contra-ataque", afirmou.
Em entrevista à Folha, o jogador fala das dificuldades

Folha - O trabalho do setor ofensivo está mais difícil com a saída do Viola e a contusão do Fabinho?
Marques - Muito. Estamos sentindo a falta de um jogador de força para segurar a zaga adversária.
Folha - Qual a melhor tática para suprir esta deficiência?
Marques -Acho que o melhor seria adotar os contra-ataques. Porque tanto eu como o Tupãzinho somos jogadores leves e rápidos.
Folha - Mas contra o São Paulo, domingo passado, o time foi bem.
Marques - É verdade. Mas o São Paulo jogou aberto. Em todos os momentos tínhamos espaços para usar o contra-golpe.
Folha - Contra times ``pequenos" é mais difícil?
Marques - Muito mais. O time se fecha e fica esperando ser atacado. Quando ainda temos o Viola ou Fabinho, eles conseguem segurar a defesa dentro da própria área, mas comigo e com o Tupãzinho não existe esta possibilidade.
Folha - Contra o Paraná, terça-feira, pela Copa do Brasil, este método também deve ser adotado?
Marques - Talvez. O Paraná vai ser todo ataque, pois eles precisam da vitória. Com a defesa aberta, o contra-ataque é o melhor para chegar ao gol.
Folha - A partida com o Paraná é mais importante que os jogos do Paulista?
Marques - Sem dúvida. Uma vitória é a classificação para as semifinais do torneio que nos leva para a Taça Libertadores.

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