São Paulo, sábado, 13 de maio de 1995 |
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A Carmen Mayrink devia ser tombada!
JOSÉ SIMÃO
Arriba Carmen! Mito não precisa de grana! Grana é coisa pra pobre! Aliás, depois dessa só falta fechar a Colombo, o Gil Gomes levar bola branca no Country e explodir uma epidemia de dengue na pérgola do Copa! A sociedade está boquiaberta. Aliás, hoje em dia a sociedade só fica boquiaberta em boca-livre! E a bicharada vai ter uma síncope. Tem uma que tem até álbum da Carmen. O Movimento Viva Rio devia fazer uma vaquinha! Pra completar a tragédia só falta ela virar vizinha do Tim Maia. Todo dia acordando com: ``E aí, sangue bom?". Rarará. E frequentar o Baixo Gávea. E ser alugada pela Maria Zilda. E aí passa a Cissa Guimarães do ``Vídeo Show": ``E aí Caaarrmen, segurando a ooonda?". Pobre numas! Se eu estivesse pobre como a Carmen Mayrink Veiga eu já estava rico. Ela devia ligar pro Jorginho Guinle pra criar o MSM (Movimento dos Sem Mercedes). Ela devia vender o passe das empregadas. Aquelas de 30 anos de casa, umas ladies. O passe das empregadas da Carmen deve valer mais que o passe do Romário. Vende o guarda-roupa. Mas aí só drag ia comprar. A Carmen tem guarda-roupa de drag: muito modelão, muita onça e aquele deslumbrante Saint Laurent dourado pro Louvre das Socialites! E Paris? Pra que Paris? Adota a filosofia da Emilinha Borba: ``Paris, je táime, mas não saio do Léme". Rarará. É mole? É mole mas sobe. Hoje só amanhã! Vai indo que eu não vou! Texto Anterior: República da Dança experimenta coreografia sem personalismos Próximo Texto: Sábado está cheio de opções Índice |
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