São Paulo, domingo, 14 de maio de 1995 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Folha consultou 12 jornais, súmulas e arquivo de fotos
VALMIR STORTI
A um mês do gol do Maracanã, em 1969, a Folha perguntou a De Vaney e a Thomaz Mazzoni (na época jornalista de ``A Gazeta Esportiva") quantos gols faltavam para o milésimo. Havia uma diferença de dois gols entre a contagem dos dois historiadores. Valeram as marcações de De Vaney, com dois a menos que as de Mazzoni. Faltavam sete gols, defendeu De Vaney. ``Com estatística não se brinca", disse então. Carioca de nascimento, santista de profissão no jornal ``A Tribuna", afirmou: ``Imagine se nós achássemos que sabemos mais a respeito dos gols de Garrincha do que o pessoal do Rio". Mazzoni era de São Paulo. Ao descobrir o erro no jogo contra o Paraguai, em março passado, a Folha comparou os dados de De Vaney com a ficha de cada um dos jogos de Pelé. A lista do jornalista, que tornou-se ``oficial", fora editada pelo jornal ``Cidade de Santos" um dia após o gol do Maracanã. As informações foram cotejadas em pelo menos três jornais -no total, 12 (``Folha de S.Paulo", ``Folha da Manhã", ``Folha da Tarde", ``Folha da Noite", ``A Gazeta Esportiva", ``Última Hora", ``Última Hora-RJ", ``O Estado de S.Paulo", ``A Tribuna de Santos", ``Cidade de Santos", ``Jornal de Alagoas" e ``Gazeta de Alagoas"). Depois, foram comparadas às súmulas oficiais do Santos. Por último, foi consultado o arquivo fotográfico do ``Última Hora", organizado pelo Arquivo do Estado -vinculado à Secretaria de Estado da Cultura. (VS) Texto Anterior: Paraíba viu o verdadeiro milésimo gol; erro de contagem consagrou Maracanã Próximo Texto: CONTE GOLS E JOGOS DE PELÉ Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |