São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995
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Funcionários de 24 universidades páram

DA REPORTAGEM LOCAL; DA SUCURSAL DO RIO

Funcionários de 24 universidades federais estão em greve contra as reformas constitucionais. Professores de nove delas também aderiram à paralisação.
A greve dos docentes começou em 9 de maio, e a dos funcionários, no dia 3. As maiores adesões dos técnicos ocorrem nas universidades do Paraná (90%), Acre (90%), Sergipe (85%), São Carlos (85%) e Juiz de Fora (85%).
Os grevistas montaram uma pauta de reivindicações com quatro pontos básicos:
1) Ampliação da dotação orçamentária das universidades, que será suficiente apenas para os pagamentos até junho.
2) Nova hierarquização da tabela de cargos. Atualmente, profissionais do nível de apoio (1º grau) ganham o mesmo que outros de nível médio (2º grau).
3) Liberação das contratações de funcionários e professores nas vagas de aposentados. Segundo a Andifes, há cerca de 2 mil turmas sem professor nas universidades federais.
4) Reativação de uma comissão para avaliar carreiras e salários.
Rio
Professores e funcionários das universidades federais sediadas no Estado do Rio vão realizar hoje uma manifestação na Cinelândia (centro) às 14h.
Os funcionários da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e os funcionários e professores da UFF (Universidade Federal Fluminense) estão em greve desde o dia 3 de maio.

UNIVERSIDADES EM GREVE
Acre (UFC); Santa Maria (UFSM); Pelotas (UFPel); Rio Grande (UFRG); Santa Catarina (UFSC); Paraná (UFPR); Amazonas (UFA); Brasília (UnB); Espírito Santo (UFES); Juiz de Fora (UFJF); Ouro Preto (UFOP); Uberlândia (UFU); Paraíba (UFPB); Rural de Pernambuco (UFRPE); Federal do Rio de Janeiro (UFRJ); Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ); Federal Fluminense (UFF); Rio Grande do Norte (UFRN); São Carlos (UFSCar); Sergipe (UFSE); Bahia (UFBA); Mato Grosso (UFMT); Mato Grosso do Sul (UFMS); Pará (UFPA).

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