São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995
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Juiz afirma que TST acertou

DA REPORTAGEM LOCAL

O TST (Tribunal Superior do Trabalho) julgou a greve abusiva (quando as reivindicações não justificam a paralisação das atividades) e desconheceu a validade do alegado acordo.
O ministro do TST, Galba Magalhães Velloso, apesar de não fazer parte da sessão (espécie de departamento) do tribunal que julgou a greve dos petroleiros, afirmou que a decisão foi ``corretíssima".
Segundo Velloso, o ministro Delcídio Gomes extrapolou o poder de sua função e agiu em detrimento dos interesses do Estado ao firmar o acordo com os petroleiros no ano passado. Por isso o acordo é inválido.
Para Velloso, se os petroleiros decidirem recorrer da decisão do TST ao STF (Supremo Tribunal Federal), será uma ``interpretação forçada da atribuição de ministros e presidente da República".
O ministro arriscou um palpite: ``se for instado a se pronunciar, o STF manterá a decisão do TST".
Para o Conselheiro da OAB/SP (Ordem dos Advogados do Brasil), Homero Alves de Sá, a única saída para os petroleiros é voltar ao trabalho e depois recomeçar a negociação. De acordo com Alves de Sá, o governo pode usar o seu direito de demitir.
``A situação dessa greve é lamentável e muito grave, mas o radicalismo não leva a nada", diz.

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