São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995 |
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Embarque é reprogramado
DA SUCURSAL DO RIO A Petrobrás decidiu recorrer ao uso de uma cláusula de ``força maior" existente nos contratos de importação de petróleo para reprogramar embarques de produtos do Oriente Médio para o Brasil.O motivo é a crescente dificuldade que a empresa está encontrando para armazenar o óleo cru que não está sendo refinado por causa da greve dos petroleiros. A cláusula de ``força maior" é o instrumento que o importador de petróleo tem para uma eventual necessidade de suspender o embarque de produtos já contratados. O Brasil importa cerca de 500 mil barris de petróleo por dia. Isso significa um acúmulo de sete milhões de barris nos 14 dias de greve completados ontem. Os técnicos da estatal calculam que cerca de oito milhões de barris de petróleo importado ou nacional estão sendo estocados por falta de condições de refino. Esgotada a capacidade de armazenagem em terra, a solução para a Petrobrás é manter o produto estocado nos navios petroleiros. Um grande petroleiro carrega cerca de dois milhões de barris de óleo cru. A estatal não confirma oficialmente as dificuldades. A Petrobrás informou ontem que a produção de petróleo do dia foi de 306 mil barris, correspondentes a 41% da produção normal. Igual ao do dia anterior. Texto Anterior: Juiz afirma que TST acertou Próximo Texto: Falha reunião de conciliação no TST Índice |
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