São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995 |
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PFL quer lançar Tuma à Prefeitura de SP
GEORGE ALONSO
Tuma voltou a ser cortejado pelos pefelistas, que vêem no senador o candidato ideal para a eleição municipal de 1996. Abreu Sodré deixou clara a intenção: ``Tuma não é um nome descartável. Ao contrário, é um nome a ser aliciado". Com a reunião, o PFL pretendia também estreitar os laços com o empresariado paulista e atraí-los para militar com mais intensidade pela reforma constitucional. Tudo isso faz parte do ``PFL 2000" -projeto que pretende transformar o partido na maior agremiação política do país. São Paulo é considerado um dos pontos-chave desse objetivo, porque é um Estado onde o PFL nunca teve muita força política e penetração popular. ``Para ser realmente um partido forte, o PFL precisa ser forte em São Paulo", afirmou Jorge Bornhausen, presidente do partido. O ``xerife", como o delegado Tuma se autodenominou no último pleito (quando se elegeu senador com mais de 5 milhões de votos), não escondia sua satisfação: ``Fico feliz de ser lembrado. Estou sendo muito bem tratado pelo PFL". Embora tenha negado a intenção de se lançar candidato a prefeito de São Paulo, Tuma não descartou a idéia. ``Depende da vontade dos que estão trabalhando com a gente", declarou. Ele sairia candidato pelo PSL (Partido Social Liberal), provável nome futuro do PFL, apesar de ter mantido contatos com Paulo Maluf (PPR) e tenha tentado -sem sucesso- se aproximar do PSDB. Tuma está preocupado com a diminuição do PL (vários deputados aderiram ao PFL) e seu efeito em futuras campanhas políticas, com a perda de espaço na TV. O jantar começou às 20h30 e acabou às 23h30. Entre os presentes estavam Mário Amato, José Ermírio de Moraes, Lázaro Brandão e Abram Szajman. Texto Anterior: Conselho revê laudos que encobriam tortura Próximo Texto: Tim Maia depõe a CPI e acusa gravadoras Índice |
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