São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995 |
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Categoria também faz paralisação em Votorantim
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SOROCABA; DA AGÊNCIA FOLHA, EM RECIFE Os 400 cobradores e motoristas de ônibus de Votorantim (98 km a oeste de São Paulo) entraram em greve ontem por melhores salários.A categoria quer 29,55% de reajuste salarial, convênio médico gratuito e redução da jornada diária de trabalho -de sete horas para seis horas e 40 minutos. Herculano Francatto, 62, diretor das duas empresas de ônibus da cidade, disse que pode oferecer apenas 15,18% de reajuste. ``Para dar mais, teríamos que aumentar a passagem". Votorantim é uma cidade industrial com 85 mil habitantes. Nenhum ônibus circulou ontem, segundo o sindicato e as empresas. Francatto disse iria pedir ontem mesmo o julgamento da greve ao TRT (Tribunal Regional do Trabalho) em Campinas (SP). Pernambuco Em Recife (PE), os metroviários mantiveram ontem a greve iniciada no último dia 9. Nenhum trem circulou. Os setores administrativo e de manutenção foram parcialmente reativados, com a volta ao trabalho de parte dos servidores. Segundo o Sindicato dos Metroviários, 60% da categoria permaneceu em greve ontem. A CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) confirmou que os trens não circularam. Cerca de 135 mil pessoas ficaram sem o transporte. Entre os metroviários há a expectativa de que a greve possa acabar hoje, a exemplo do que ocorreu anteontem em São Paulo. Os trabalhadores reivindicam piso salarial de R$ 722 e a fixação de um limite máximo de remuneração equivalente a cinco pisos. A CBTU admite a reposição de 29,55%. A CBTU e os trabalhadores tentam um acordo em reuniões de conciliação. Texto Anterior: Greve deixa 650 mil sem transporte no ABCD Próximo Texto: Folha promove ciclo de debates sobre profissões a partir de quinta Índice |
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