São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995
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Maradona acha que Pelé quer dirigir a Fifa

DO ENVIADO ESPECIAL À ARGENTINA; DAS SUCURSAIS

O argentino Diego Maradona afirmou ontem, em Buenos Aires, que Pelé está trabalhando para ser presidente da Fifa.
O jogador afirmou que apóia a idéia. ``É melhor um futebolista do que um jogador de pólo aquático", disse.
Maradona se referia ao presidente João Havelange, que dirigirá a máxima entidade do futebol até 1998 -no ano passado, ele descartou sua nova reeleição.
O argentino assinou contrato de parceria esta semana com uma das empresas de Pelé. Pode vir a atuar por um clube brasileiro.
Ontem, em Brasília, Pelé participou da posse de dez membros do Conselho Deliberativo do Instituto Nacional do Desenvolvimento do Desporto, Indesp.
O presidente do Indesp, Joaquim Cardoso, é primo do presidente da República.
Dois dos membros empossados, Roberto Seabra e Hélio de Freitas, são sócios de Pelé.
O único membro que não compareceu à posse foi o tricampeão da F-1, Nelson Piquet.
Os outros são a jogadora de basquete Hortência, o jornalista Juca Kfouri, o empresário Rogério Amato, o professor Antonio Carlos Gomes da Costa, o dirigente Carlos Nuzman (Confederação Brasileira de Voleibol) e o publicitário Mauro Salles.
Na cerimônia, Pelé disse ver como "sinal positivo" a possibilidade de os jogadores do Rio fazerem greve em protesto contra a evasão de rendas nos estádios.
Os dirigentes do Vasco e do Fluminense proibiram seus atletas de apoiarem o ato, proposto por Branco e Romário (Flamengo).

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