São Paulo, quarta-feira, 17 de maio de 1995
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Game deixa estudo "mais gostoso"

Alunos brincam com jogo educativo

LUCIA REGGIANI
DA REPORTAGEM LOCAL

As cabines com micros do colégio Bandeirantes têm espaço justo para duas pessoas e meia-hora cravada de permanência.
Mesmo com calor e tempo contado, as cabines são o segundo item mais procurado da biblioteca, perdendo só para os gibis.
Na última sexta-feira, dois garotos da 6ª série entravam esbaforidos em uma delas. Enquanto um colocava a senha, o outro decidia pelo ``Jogo das Funções".
Os meninos não sabem, mas esse programa, fornecido para teste pela Secretaria de Educação de Portugal, é do 2º grau. Foi desenvolvido para exercitar a cinemática (estudo dos movimentos).
Nesse jogo, há um coelho que corre para sua toca. O desafio é descobrir quanto tempo ele vai levar para chegar lá, indo a uma certa velocidade. Renato Soares, 11, tenta uma resposta e erra. Refaz as contas e acerta.
Maurício Motta, 12, propõe outro jogo. Eles agora procuram as pistas de um número oculto no ``Math Blaster Mistery". Sabem que é menor que 10 e divisível por 4. Dá 8, na mosca.
Para os dois, os programas deixam a matemática mais gostosa. Costumam levar disquetes da escola para estudar em casa. Renato e Maurício têm micros 486 e enciclopédia em CD da Grolier.
Para Fábio, os programas são ``mais práticos" para aprender. Na escola, é fã do ``Cabri", de geometria. Em casa, brinca dando tiros no ``Doom 2".
Sair da rotina da sala de aula e torná-la mais ativa é a maior vantagem do micro vista por Lara. Não se incomoda com os programas em inglês: ``Se fosse em português seria melhor. Mas acaba melhorando o vocabulário."
Lara não tem micro em casa. Marina tem, mas não usa -é monopólio do pai. Como Fábio, prefere o ``Cabri": ``A gente monta de tudo, faz trabalhos e imprime. Ajuda a aprender."
(LR)

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