São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 1995 |
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Porto admite insegurança
ANDRÉA DE LIMA
Ontem, a Folha informou que o secretário de Saúde de Santos, Claudio Maierovitch, considera o serviço de saúde do porto de Santos falho. As vistorias em alto-mar dos navios que chegam à costa do litoral sul paulista foram suspensas no início de 1992. Isso ocorreu em função dos riscos, inclusive de vida, que elas oferecem aos funcionários do serviço de fiscalização sanitária. Entre os médicos e agentes de segurança que supervisionam os navios estão mulheres, que precisam subir nas embarcações e cargueiros por uma corda de dez metros de altura, com escadas de tábuas, chamadas de ``quebra-peito", consideradas perigosas. Até 1992, uma equipe interdisciplinar de funcionários da saúde municipais, estaduais e federais participavam das vistorias feitas em alto-mar. Mas a vistoria da Vigilância Sanitária do Ministério da Saúde foi mantida para todos os navios que atracam no porto. O serviço de saúde do porto de Santos está sob a coordenação do governo federal, via Ministério da Saúde. ``A municipalidade também não possui barcos e, por isso, nos servimos, quando é preciso, da frota da Praticagem (escolta marítma de alto-mar), Marinha, Polícia ou Receita Federal", disse Oliveira. O médico, que também é funcionário municipal, disse que o serviço de saúde do porto de Santos deverá ser municipalizado. Texto Anterior: Embaixada no Zaire pára de emitir vistos Próximo Texto: Governo teme lobby privado nas `teles' Índice |
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