São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 1995 |
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Sindicato de taxistas é pichado no interior Gangue teria escrito mensagens anti-racistas MÔNICA GARDENAL
Em uma das 17 frases pichadas, o presidente da entidade, o taxista Antônio Lopes Mendonça, é chamado de ``porco racista". Mendonça disse que a manifestação foi uma ``atitude ridícula". A calçada da sede do sindicato também foi pichada. Na entrada, foram escritas as frases ``chega de racismo" e a expressão ``centro racista" com uma flecha indicando para a entrada do sindicato. No último dia 9, Mendonça, 63, determinou a taxistas da cidade que não transportem pessoas ``negras, maltrapilhas, despenteadas, ho mens com cabelos compridos, que usem chapéu ou boné ou roupas exóticas", caso elas se recusem a apresentar documento. A medida determinada pelo sindicato faz parte da ``Operação Taxista", que visa, segundo o sindicalista, diminuir ataques e crimes contra taxistas na cidade. No dia 24 do mês passado, o taxista Osvaldo Cicuto, 62, foi morto por dois passageiros. A pichação teria sido feita por integrantes de gangue intitulada MAL (Movimento Anarco Libertário), de Rio Preto. Por volta de 2h de ontem, um homem dizendo pertencer à gan gue ligou para a Folha. Ele disse que o ato serviu para ``punir" o sindicalista por suas declarações ``discriminatórias". Texto Anterior: Mott pede proteção de vida Próximo Texto: Policiais matam 2 em favela Índice |
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