São Paulo, sexta-feira, 19 de maio de 1995 |
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Taxa de inflação recua para 2,23% em SP Redução se deve à queda no preço dos alimentos, diz Fipe MAURO ZAFALON
Os paulistanos pagaram 0,22% menos pelos alimentos no período. A queda se deve à redução de 1,26% nos preços dos produtos semi-elaborados (carnes e cereais) e de 3,5% nos dos ``in natura" (verduras, legumes e frutas). O único setor que mantém reajustes é o de industrializados, onde a alta foi de 1,05% na segunda quadrissemana. Heron do Carmo, coordenador do Índice de Preços ao Consumidor, prevê que os alimentos continuarão a segurar a taxa de inflação nas próximas semanas. Em maio, a taxa média da inflação fica entre 2% e 2,4%, recuando ainda mais em junho, prevê o economista da Fipe. O setor de despesas pessoais também está segurando a taxa. Os reajustes na segunda quadrissemana foram de 3,06%, contra 3,49% na anterior. A pressão foi menor em cigarros e bebidas (5,51%) e em serviços pessoais (4,71%). Já produtos de higiene (1,99%) voltaram a subir mais que na semana anterior. Heron do Carmo prevê para junho acomodação dos preços dos produtos industrializados, uma vez que estão em alta há dois meses. Dois setores mantiveram tendência de alta na segunda quadrissemana: habitação (3,52%) e vestuário (6,53%). O aumento no setor de habitação se deve a um repique nos preços dos aluguéis (8,19%) e de artigos de limpeza (3,28%). Os reajustes em vestuário ocorreram apenas em roupas de mulheres e calçados -pressão sazonal, devido ao Dia das Mães. A taxa de reajuste dos preços de vestuário deve começar a recuar nas próximas semanas, segurando a inflação de junho, avalia Heron. Texto Anterior: PEPSI; CARREFOUR; IGP-10 Próximo Texto: Depósitos crescem com reeleição de Menem Índice |
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