São Paulo, sábado, 20 de maio de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Categoria recusa volta

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os petroleiros não voltarão ao trabalho sem uma proposta salarial da Petrobrás. O coordenador da FUP (Federação Única dos Petroleiros), Antônio Carlos Spis, disse que a categoria está preparada para continuar a greve até receber um sinal do governo neste sentido.
``A gente não aceita a proposta de voltar a trabalhar para depois discutir", afirmou.
Os grevistas não ficaram satisfeitos com o relato da reunião da comissão de parlamentares com o presidente Fernando Henrique Cardoso, na quinta-feira. Spis disse que os políticos irão se decepcionar, caso apostem no recuo dos trabalhadores.
Os petroleiros querem reajuste de 12% a 18%, reintegração de 12 demitidos na greve de outubro e readmissão dos dispensados no governo Collor. Eles admitem alterar a pauta, caso haja contraproposta de reajuste.
A paralisação dos petroleiros é de 90%, segundo a FUP. A greve, que começou no dia 3, foi considerada abusiva pelo TST Os ministros julgaram que as reivindicações salariais estão fora da data-base, que é setembro.
O presidente do TST, ministro José Ajuricaba da Costa e Silva, marca na segunda-feira a data do julgamento do recurso encaminhado pela categoria na quinta.
Ontem à noite a Petrobrás encaminhou ao TST o pedido de impugnação do recurso da FUP.

Texto Anterior: Governo descarta negociação de reajuste
Próximo Texto: Acaba greve dos tanqueiros no RJ
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.