São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995
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Colômbia doa patente de vacina para a OMS; A FRASE; O NÚMERO; Brasil ingressa em conselho da OMS; Grávida não transmite hepatite C ao filho; Morte por úlcera gástrica é frequente em SP

Colômbia doa patente de vacina para a OMS
O diretor geral da OMS (Organização Mundial da Saúde), Hiroshi Nakajima (foto), referendado pelo governo da Colômbia, assinou acordo com o cientista colombiano Manuel Patarroyo, descobridor da vacina antimalárica sintética SPf66. A OMS assumiu os direitos de patente para a produção e distribuição mundial sem fins lucrativos do agente preventivo da doença.

A FRASE
``O dr. Manuel Elkin Patarroyo e seus colaboradores mostraram ao mundo que os países em desenvolvimento dispõem de criatividade e capacidade científica para promover pesquisas que produzem frutos de valor inestimável"
(De Hiroshi Nakajima, diretor geral da OMS, na solenidade de doação dos direitos sobre a patente da vacina antimalárica, na sede da entidade, em Genebra, Suíça).

O NÚMERO
3 ... milhões de pessoas nos países em desenvolvimento morrem por ano de malária e, no mesmo período, 300 milhões de pessoas são afetadas pela doença.

Brasil ingressa em conselho da OMS
O Brasil é um dos 12 novos membros do Conselho Executivo da OMS eleitos na 48ª Assembléia Mundial da Saúde. Fazem parte do conselho 31 países representando todas as áreas geográficas do mundo. A principal atividade é aplicar as decisões e orientações fixadas pelas autoridades sanitárias internacionais e adotar medidas imediatas quando da ocorrência de situações de urgência em saúde.

Grávida não transmite hepatite C ao filho
A médica Helga Meisel, do Instituto de Virologia Médica da Universidade Humboldt (Berlim, Alemanha), em trabalho publicado na revista ``The Lancet" destaca ser mínimo o risco de transmissão da hepatite C de gestantes portadoras do vírus para seus filhos antes, durante o parto ou após o nascimento das crianças.

Morte por úlcera gástrica é frequente em SP
As mortes por úlceras do estômago ou do duodeno (na porção inicial dos intestinos) estão em declínio em São Paulo, porém ainda ocorrem em número elevado, segundo levantamento realizado no Departamento de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP. A causa determinante da morte, segundo o levantamento, foi hemorragia ou perfuração.

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