São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995 |
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Faturamento já supera US$ 5 bi
HÉLCIO ZOLINI
Também nesse período a empresa se internacionalizou -hoje 60% das suas ações preferenciais (sem direito a voto no interior da sociedade) encontram-se nas mãos de investidores estrangeiros. A diretoria da empresa é praticamente a mesma de antes da privatização. Presidente da Usiminas desde a época de estatal, Rinaldo Campos Soares afirma que a origem desse salto está na privatização da empresa. Para ele, foi se livrando das amarras do Estado que a Usiminas pode ampliar os negócios e aumentar a lucratividade. ``A privatização veio libertar os anseios de desenvolvimento e crescimento da empresa. Como estatal, ela tinha uma base estratégica muito voltada para a produtividade, qualidade, reduções de custo, tecnologia e capacitação de pessoal. Uma vez liberada, a empresa pôde acrescentar uma visão mais ampla de mercado e promover alianças estratégicas, diversificações e verticalização", disse. A Usiminas sempre foi lucrativa e fazia parte das siderúrgicas mais eficientes do mundo. Para Campos Soares, os novos acionistas souberam enxergar isso e mantiveram as mesmas diretrizes de antes. As grandes transformações na vida interna da empresa, para Campos Soares, aconteceram na mentalidade dos funcionários, na agilidade administrativa e na formação e capacitação de pessoal. Ele lembra que não houve demissões em massa, como os críticos da privatização previam. Texto Anterior: Ganho foi na produtividade Próximo Texto: Queixas ao Procon crescem após Real Índice |
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