São Paulo, domingo, 21 de maio de 1995
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Cara mansa da Magna esconde alto desempenho

JOTA SANTANA
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Apesar de parecidas, as Harley-Davidson e a Honda Magna têm comportamento bastante diferente.
A Magna (Honda VT 750 C) tem bom torque em baixas rotações, proporcionando sempre arrancadas macias e progressivas. Claro que tudo depende da pressão no acelerador.
Uma aceleração mais agressiva vai fazer com que ela também saia ``queimando" o asfalto, provavelmente deixando o garupa no chão.
Aliás, todo o conforto que o piloto tem nesta moto foi negado ao eventual caronista.
Como qualquer moto de grande potência, a Magna sofre no trânsito lento e congestionado da cidade. Ela precisa de muito ar para dissipar o calor gerado nos seus quatro cilindros em V, com quatro válvulas cada um. No trânsito, ela ferve.
Só que o vento de que ela precisa para refrigerar melhor o motor é o mesmo que na estrada castiga furiosamente o seu peito, dificultando a pilotagem.
A solução encontrada pelo tricampeão mundial de F-1 Nelson Piquet, proprietário de uma Magna modelo 1995, foi instalar um verdadeiro ``pára-brisas" à frente da suspensão dianteira.
Segundo ele, é perfeito. ``Permite altas velocidades em viagens sem o inconveniente daquela ventania no peito", diz. Piquet é fã de carteirinha da Magna. ``Sou especialista em coisa boa. Vou, testo, ando e escolho. Quem experimenta uma Magna fica louco".

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