São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995 |
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Venda de pilha alcalina cresce mais
ARI V. GONZALIS
Se nos detivermos a avaliar com mais cuidado alguns mercados acompanhados pela Nielsen, vamos nos deparar com algumas excentricidades. Focalizando, por exemplo, o de pilhas de baterias de uso doméstico, acessório indispensável para acionar muitas das engenhocas modernas -que vão de brinquedos a sofisticados aparelhos eletrônicos portáteis- deparamos com dados surpreendentes. Especialmente no mercado de pilhas alcalinas, conhecidas como de longa duração. Uma pilha alcalina dura em média de 6 a 7 vezes mais que as pilhas comuns, sendo que seu preço é em torno de 2,5 a 3 vezes superior. Para entender o fenômeno Real, basta dizer que até 93 a soma das alcalinas era responsável por 5% a 6% do volume de vendas em unidades e por cerca de 12% do faturamento do mercado de pilhas. Tais índices, se não registravam estabilidade, apresentavam discreta evolução ao longo dos anos anteriores, sobre as pilhas comuns. Entretanto, a partir do segundo semestre de 94, num movimento rápido e com grande intensidade nas taxas de crescimento, elas passam a representar, já no início de 95, 13% do volume de vendas e marcam a expressiva proporção de 27% sobre o faturamento total de pilhas. Nesse período, as pilhas comuns amargam a grande perda de participação de mercado. Traduzido em percentuais de variação sobre o volume de unidades consumidas, enquanto as pilhas comuns apenas mantiveram seus volumes inalterados em 94, os fabricantes de pilhas alcalinas comemoram um crescimento recorde, superior a 30% no ano. Ainda resultante da escalada de consumo no final do ano, se tomarmos o último semestre, em comparação a igual período no ano anterior, os índices de crescimento são ainda mais surpreendentes: enquanto as pilhas comuns cresceram apenas 16%, as pilhas de longa duração registram taxa expressiva de 99%. Texto Anterior: Sucessão deve ser profissional Índice |
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