São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995 |
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Sucessão deve ser profissional
NELSON BLECHER
É essa a previsão de Rodrigo Andrade, vice-presidente do J.P.Morgan, que adquiriu 35,7% do capital da D.B.Brinquedos. ``Quem deseja taxas de retorno elevadas não pode esperar que oportunidades surjam das companhias abertas", afirma o executivo. ``Há muita gente olhando o tempo todo para elas". Andrade diz que, dentro de alguns anos, as ações da D.B. em poder do Morgan serão vendidas. ``Entramos no negócio para ganhar", diz. Uma forte razão para a aposta no setor é seu potencial de crescimento. Segundo projeções do Morgan, o faturamento do mercado de brinquedos deve saltar de US$ 791 milhões, em 1994, para US$ 1,2 bilhão em 1997. Andrade afirma que o banco, além de ocupar uma cadeira no conselho, não terá ingerência na administração da empresa, a não ser fazer recomendações. ``Nós nos relacionamos por números", diz Adelino Pimentel, sócio majoritário da D.B.. Apesar de ter filhos adultos, formados em administração, Pimentel diz que a sucessão na empresa será profissional. ``Essa condição faz parte do acordo de acionistas e foi negociada com a família", afirma. ``Gestão familiar não dá certo porque as pessoas levam para a empresa a tensão dos relacionamentos domésticos." Ex-consultor da Leco e Peixe, entre outras, Pimentel afirma que no futuro vai atuar como conselheiro da D.B. (NB) Texto Anterior: 'Rei' do varejo de brinquedo quer cem lojas até ano 2000 Próximo Texto: Venda de pilha alcalina cresce mais Índice |
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