São Paulo, segunda-feira, 22 de maio de 1995 |
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Brasil, sem ritmo, perde para a Espanha na Liga
SÉRGIO KRASELIS
Cerca de 1.500 pessoas acompanharam a vitória espanhola por 3 sets a 1 (15/10, 15/13, 8/15 e 15/13), após duas horas e 39 minutos de jogo, realizado na cidade de Gerona, vizinha a Barcelona. O triunfo da novata Espanha foi muito festejado pelos jogadores, principalmente pelo atacante Rafael Pascual, 25, considerado o terceiro melhor saque do Campeonato Italiano 94/95. ``Essa vitória dá moral ao time", disse o atleta. Para ele, a defesa e o bloqueio foram os dois fundamentos que garantiram a vitória sobre os brasileiros. O técnico Raúl Lozano apontou o saque tático e o contra-ataque espanhol como fatores responsáveis pelo triunfo. Para ele, a partida foi equilibrada, mas sua equipe soube superar o adversário. Além de melhorar o saque em relação ao primeiro jogo, anteontem, quando perdeu por 3 a 0, a Espanha deixou claro na quadra que dispõe de armas para se converter na revelação da Liga-95. Já a seleção brasileira, sem apresentar o mesmo ritmo exibido no jogo de sexta-feira, parecia cansada na quadra. Gílson (leia texto abaixo) disse que o time não entrou ``ligado" na partida e acabou surpreendido. Ao comentar a atuação da equipe, o técnico José Roberto Guimarães reconheceu que faltou concentração à seleção, ao contrário dos espanhóis, que jogaram atentos durante toda a partida. O meio-de-rede Carlos Schwanke, 21, que fez sua segunda partida pela seleção em jogos oficiais, disse que o time ``entrou devagar em todos os sets", com exceção do terceiro. Brasil e Espanha jogam no próximo fim-de-semana em São Paulo. O jogo vale pelo Grupo A, que conta ainda com EUA e Cuba. Os norte-americanos estão em primeiro lugar na chave, após vencerem as duas partidas contra os cubanos por 3 sets a 1 (8/15, 15/11, 15/13 e 15/10, na sexta-feira) e 3 sets a 0 (15/10, 15/1 e 15/8, anteontem). Texto Anterior: Holyfield ganha por pontos em seu retorno Próximo Texto: Gílson critica contra-ataque Índice |
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