São Paulo, terça-feira, 23 de maio de 1995
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Professores universitários param por 1 dia

FERNANDO ROSSETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Os professores da USP, Unesp e Unicamp se reúnem hoje à tarde para organizar a paralisação de um dia, amanhã -quando haverá ato, às 13h, na reitoria da Unicamp.
Sindicatos dos funcionários das três universidades prometem iniciar uma greve com prazo indeterminado, também a partir de amanhã (veja quadro ao lado).
Maio é data-base de professores e funcionários dessas instituições.
O reitor da Unicamp, José Martins Filho, presidente do Cruesp (Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas), afirma que, desde maio de 1994, ``os professores e funcionários tiveram uma das melhores recuperações salariais dos últimos anos".
Os professores reivindicam entre 40% e 50% de reajuste. Os reitores dizem que darão 10%.
Para a Adusp (Sindicato dos Docentes da USP), o mais importante é as reitorias aceitarem definir uma política salarial.
Todos os seis sindicatos criticam os reitores pela falta de negociação -já que em reunião na última quarta-feira eles chegaram com posição fechada sobre os 10% de aumento. A principal diferença entre a posição dos sindicatos e a dos reitores é quanto ao indexador da inflação usado para calcular os reajustes.
O Cruesp utiliza para dar seus reajustes o IPC-Fipe -de uma fundação da USP. ``As verbas que recebemos são corrigidas por esse índice", afirma Martins.
Já os sindicatos utilizam o índice de custo de vida do Dieese. Daí a reivindicação de mais de 40% de reajuste.
(FR)

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