São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995 |
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Quatro categorias param no Rio
CRISTIANE PERINI LUCCHESI
Também estão programadas greves setoriais de até duas horas entre os bancários, telefônicos e urbanitários -água, esgoto e luz- hoje na cidade do Rio. ``Vamos vender bônus para arrecadar recursos para os petroleiros", disse Carlos Manoel Costa Lima, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do Rio. As paralisações fazem parte da estratégia da CUT. Ontem, a central soltou nota para os mais de 2.300 sindicatos filiados orientando a realização de manifestações e paralisações em solidariedade à greve dos petroleiros, segundo José Maria de Almeida, da direção executiva. Reforçou ainda o pedido para que todas as entidades arrecadem recursos junto às suas bases como forma de apoio à paralisação. Também preocupa a CUT o fato de que amanhã os petroleiros devem receber seus holerites zerados, como ameaça a Petrobrás. ``Se isso acontecer, vamos ter de reforçar a campanha de arrecadação", disse Zé Maria. Para João Vaccari Neto, secretário-geral da CUT, a direção da Petrobrás está acirrando o conflito ao querer descontar já os dias parados, sem negociação. ``Isso deve fazer crescer a greve", disse. A CUT, segundo ele, vai continuar a tentar forçar uma negociação com o governo e a buscar ajuda junto a diversos parlamentares. Texto Anterior: FHC é responsável por impasse, diz Lula Próximo Texto: Abastecimento será mantido no nível atual, afirma DNC Índice |
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