São Paulo, quarta-feira, 24 de maio de 1995
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Israel pede restos de espião

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

O governo israelense deve solicitar à Síria a restituição dos restos de Eli Cohen, espião judeu enforcado na capital síria, Damasco, em 1965.
A atuação de Cohen no serviço secreto israelense foi considerada essencial para a vitória de Israel na Guerra dos Seis Dias, em 1967, em que foram tomadas a Cisjordânia, a faixa de Gaza, as colinas do Golã e Jerusalém oriental.
Cohen conseguiu se estabelecer em Damasco após passar um ano em Buenos Aires (a capital da Argentina), onde ganhou a confiança da comunidade síria.
Ele se fez passar pelo filho de uma rica família de comerciantes sírios que haviam emigrado para a América do Sul. A partir de 1962, sob o nome falso de Kamal Amin Thabit, começou a enviar mensagens cifradas a Israel.
Em Damasco, conheceu militares e políticos que lhe revelaram segredos estratégicos do país.
A contra-espionagem síria detectou ondas de rádio que Cohen enviava a Israel. Sua execução em Damasco foi transmitida pela TV. Em Israel, ele se tornou um herói.
Uma bomba escondida nos escritórios do líder Iasser Arafat foi encontrada e desativada nos últimos dias, divulgou ontem a TV israelense. A informação foi desmentida pela segurança de Arafat.

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