São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995
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Personalidades elogiam Michael Jackson

BA
DA REPORTAGEM LOCAL

Ele está mesmo precisando de uma pequena ajuda dos amigos para limpar sua barra. ``HIStory, Past, Present and Future", a aguardadíssima volta de Michael Jackson, nas lojas em junho, vai trazer um encarte com textos de Elizabeth Taylor, Jacqueline Onassis e Steven Spielberg.
Nada mal: são três ícones da imagem discorrendo sobre o maior construtor do próprio imaginário história do pop.
Três monstros da fama e da fortuna -Taylor, uma das atrizes mais conhecidas dos últimos 40 anos; Jackie O, viúva de Kennedy e símbolo de elegância; Spielberg, o campeão das bilheterias- tentam fazer um retrato mais ``realista" de Michael.
Cada texto vai estar acompanhado de uma foto (mais imagem) de Mike com seu autor. O texto de Jacqueline Onassis já foi publicado no livro ``Moonwalk".
Leia a seguir, trechos dos textos inéditos de Elizabeth Taylor e Steven Spielberg que a Folha publica com exclusividade. (BA)

Elizabeth Taylor
Michael é altamente inteligente, perspicaz, intuitivo, compreensivo, simpático e generoso a ponto de se prejudicar. Ele é a honestidade personificada -dolorosamente honesto- e vulnerável a ponto de sofrer. (...) Ele realmente não é deste planeta. Se ele é excêntrico, é por que é maior que a vida.
O que é o gênio? O que é uma lenda viva? O que é uma megaestrela? Michael Jackson -e isso é tudo. (...)
Não há ninguém que consegue se aproximar do que ele é, ninguém que dance como ele, que escreva letras ou cause o mesmo tipo de excitação que ele.

Steven Spielberg
Michael Jackson, a estrela, é um fenômeno. O chapéu, a única luva, meias brancas e mocassins pretos. Ele é misterioso. Teatral. O performer consumado. Desde o jeito como ele se movimenta até a Neverland, que criou como seu lar, é como se ele fosse uma ilusão.
O Michael Jackson que eu tenho o prazer de conhecer há 13 anos é sem afetação e não é uma ilusão. Deve ser duro para Michael saber o quanto o mundo quer conhecê-lo, ser como ele, consumi-lo. Ele sabiamente criou seu próprio mundo para preservar as partes mais honestas de sua identidade. Essas partes são as que amamos mais.

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