São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995
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Sendero está em atividade

NEWTON CARLOS
DA EQUIPE DE ARTICULISTAS

Embora o presidente Alberto Fujimori tenha dito que até julho ele estará ``completamente derrotado" e especialistas o chamem de ``força desgastada", o Sendero Luminoso dá provas de que não pretende largar a luta armada que já matou 27 mil pessoas no Peru.
Em 9 de maio, cinco soldados e 15 senderistas morreram numa emboscada. Pelo menos 14 ações senderistas foram registradas em abril. Em março, o governo americano alertou para ``possível ofensiva terrorista". Agora o carro-bomba.
O Instituto de Defesa Legal, entidade de defesa dos direitos humanos, tem falado de outras ações na capital peruana. Acadêmicos que estudam o senderismo dizem que há uma ``crise" interna.
O chefe máximo, Abimael Guzmán, preso em setembro de 92, um ano depois mandou que o Sendero Luminoso se transformasse em partido político. Mas dissidentes comandados por Oscar ``Feliciano" Ramirez ignoraram a ordem e reorganizam a luta armada.

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