São Paulo, quinta-feira, 25 de maio de 1995 |
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Violência e preços altos surpreendem turistas Valor de um jantar no Rio de Janeiro assusta ingleses ROGÉRIO SIMÕES
O casal Simon Drury, 37, operador financeiro, e Lucy Holtron, 33, artista plástica, decidiu passar a lua-de-mel no país apesar da propaganda negativa. Segundo Drury, eles escolheram o Brasil por causa da paisagem heterogênea. Mas depois de assistirem a algumas reportagens na televisão sobre a violência no Rio quase desistiram. "Fomos a uma agência e uma brasileira nos disse que, se você tomar cuidado, tudo bem. Então fomos", diz Drury. Os dois passaram 21 dias no país. Ficaram dois dias no Rio e foram para Búzios (RJ), Pantanal, Foz do Iguaçu (PR) e Salvador. Eles não chegaram a ter nenhum problema relativo à violência, mas deixaram de fazer alguns programas por causa do perigo. O casal ficou surpreso com os preços. "Gastamos 50 libras (US$ 81) num jantar no Banana Café, o dobro do que gastamos por uma comida melhor aqui", diz Simon. Os dois também criticaram o serviço da Varig, dizendo que não receberam nenhuma satisfação por um atraso de cinco horas na volta. Eles teriam que esperar cinco horas no aeroporto, no Rio, mas ficaram ao todo dez horas, sem explicação pelo atraso. A produtora de TV Tara Stephenson, 27, esteve no Brasil no Carnaval. Ela passou a maior parte do tempo no Rio, onde vive a família do seu namorado brasileiro. Uma das coisas que mais impressionou Stephenson foi a diferença entre paisagens em pequenas distâncias. Os preços também foram uma surpresa. "Eram os mesmos que na Inglaterra. Pensei que seria mais barato", diz ela. Apesar de ter presenciado um assalto Stephenson não perdeu o entusiasmo em relação ao país. Ela diz que poderá morar no Brasil, e que criar filhos numa paisagem como a do Rio seria muito bom. Texto Anterior: Veja como foi realizado o levantamento Próximo Texto: Franceses são furtados mas querem voltar ao país Índice |
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