São Paulo, sexta-feira, 26 de maio de 1995 |
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`Emendas idênticas são uma praxe'
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA A prática de vários parlamentares apresentarem emendas idênticas, que mostra a existência de lobbies no Congresso, ``é uma praxe", segundo o deputado Paes Landim, relator da MP.``As entidades apresentam as emendas a vários deputados, com medo de que alguns não apresentem. A gente assina às vezes sem ver" disse ele, que não pode apresentar emendas à MP da Educação porque é o relator. Ele afirma que não há irregularidades nessa prática e que não é essa a razão pela qual ele vai recusar a emenda que propõe sigilo do nome dos alunos. Para o ministro da Educação, Paulo Renato Souza, se o resultado do exame não ficar impresso em um documento que possa ser requisitado, os alunos não vão fazer a prova de avaliação com seriedade. Na primeira MP, a idéia era de que a nota ficasse impressa no histórico escolar. Na reedição, a proposta foi de que a nota seja registrada em um documento separado e entregue ao aluno. O que a Apaesp quer impedir com sua emenda (leia texto ao lado) é que este documento possa ser requisitado por empresas no momento de contratar um profissional. Para Souza, isso é uma exigência ``moderna" do mercado. Texto Anterior: Sigilo em prova pós-faculdade é negado Próximo Texto: Grupo de pais propôs emenda Índice |
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