São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995 |
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Campanha levou auxiliar de enfermagem a largar o fumo Tratamento incluía adesivo de nicotina e apoio psicológico JAIRO BOUER
Ela trabalhava em um hospital especializado em problemas cardíacos. ``Fumava escondida nos banheiros do hospital. Morria de vergonha de fumar e estar tratando de pacientes cardíacos.". Em casa, sempre fumava perto de uma janela aberta: ``Minha mãe sofre de bronquite e meus dois filhos não suportavam o cheiro que ficava na casa." Apesar do desejo de parar de fumar e das limitações enfrentadas em casa e no trabalho, todas as tentativas para abandonar o cigarro não tiveram sucesso. ``Parava por dois ou três dias. Depois voltava atrás e comprava mais um maço", conta. O hospital em que Maria Laerte trabalhava organizou uma campanha para os funcionários que queriam parar de fumar. O tratamento envolvia o uso de adesivos à base de nicotina e trabalho de orientação realizado por psicólogas. ``Nos primeiros dias foi bem difícil. Precisei de muita força de vontade." Além de abandonar o cigarro, ela mudou seu estilo de vida. Passou a fazer ginástica aeróbica e nadar. ``Não fiquei uma chata com os fumantes. Eles têm seus motivos para fumar e sei que é difícil parar. Mas acho que vale a pena tentar", diz. (JB) Texto Anterior: Fumantes passivos têm mais chances de ter câncer Próximo Texto: Posto alerta sobre danos Índice |
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