São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995
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Universidade de SP resolve casos

ESPECIAL PARA A FOLHA

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No começo de maio, o laboratório forense da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) identificou dois suspeitos de estupro através de exames de DNA.
No primeiro caso, a vítima, de 18 anos, alegou ter sido estuprada pelo namorado em 3 de março último. O DNA contido no esperma colhido na vagina da vítima era igual ao DNA encontrado no sangue do suspeito.
``A aplicação de métodos combinados mostrou 99,9972% de probabilidade de o suspeito ser a fonte de origem do sêmen encontrado na vítima", explica o professor Wilmes Roberto Teixeira.
No segundo caso, a vítima, de 30 anos, foi estuprada em 12 de abril. Os exames concluíram que o suspeito indicado pela polícia tinha 99,9906% de probabilidade de ser a fonte do esperma encontrado na vítima.
Mas nem sempre o teste de DNA é incriminador. Em 1993, Adilson de Jesus foi acusado da morte e estupro de uma vizinha. Ele confessou o homicídio, mas negou o estupro. A equipe de Teixeira fez os testes de DNA, e comprovou que o esperma encontrado na mulher não era de Jesus.

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