São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995 |
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Negócios serão feitos com terminais de mão
RODNEY VERGILI
Os operadores passarão a escrever os negócios realizados diretamente na tela do terminal de mão, utilizando uma caneta especial. O operador vai escrever no vídeo do computador sem a necessidade de digitar. Não haverá necessidade também de assinar, pois se utilizará um sistema de senhas para o operador da corretora. Paulo Roberto Garbato, superintendente de operações da BM&F, diz que a entidade está investindo US$ 5 milhões no novo sistema. Serão distribuídos 1.000 terminais para as corretoras. Segundo ele, a BM&F vai comercializar também os terminais junto a outras Bolsas no Brasil e no exterior (Reino Unido, Cingapura, Austrália). Os terminais da Bolsa paulista só funcionarão dentro do pregão, o que dificultará fraudes. Os telefones sem fio continuarão sendo utilizados para a transmissão de ordens da mesa para o operador. O fechamento dos negócios será, no entanto, realizado utilizando-se os terminais de mão. Esses terminais terão uma bateria interna que possibilitará o uso por 11 horas consecutivas. O carregamento será realizado pela própria BM&F após o fim do pregão. A Bolsa está investindo também em novo pregão, os operadores ficarão em degraus permitindo as mesmas oportunidades de apregoação (gritos de oferta de compra ou de venda). No pregão atual, os operadores mais altos levam vantagem, pois são os primeiros a serem vistos e ouvidos. O pregão é um salão com painéis nas paredes que informam as cotações dos negócios feitos. Texto Anterior: Juros, câmbio e alternativa Próximo Texto: Dívidas dos cheques especiais são negociadas Índice |
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