São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995
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não vale rimar xampu e "caju"

MARISA ADÁN GIL.

A loira entra no banho e, 15 minutos depois, sai morena. Fácil, rápido, prático. E muito perigoso. Xampus colorantes estão à disposição de qualquer um. Dispensam os pós, os pincéis, aquela sujeira toda e as horas de tédio no secador. Mas mudar de cara sem sair de casa pode ter seu preço. O problema é que quase sempre o produto, além da cor, modifica a textura e a luminosidade do cabelo.
É inevitável, segundo os especialistas. Xampus desse tipo possuem substâncias corantes em uma concentração maior do que a das tinturas usadas nos salões. Assim, agridem muito mais o cabelo.
A cada reaplicação, a situação piora. Se, nos salões, apenas a raiz é retocada, com o xampu isso não é possível -sofrem as pontas, submetidas a tingimentos desnecessários.
Além disso, é difícil prever o resultado final, partindo apenas das informações da embalagem. Só um profissional vai poder dar um prognóstico válido, baseado nas condições de cada cabelo.
No caso dos xampus com hena, a situação é pior: eles até funcionam como tratamento, mas não tingem. As folhas da planta só conferem aos fios aquela coloração dourada/avermelhada quando misturadas com água quente e aplicadas imediatamente no couro cabeludo.
Não confundir produtos "colorantes com xampus para cabelos já tingidos, que prometem realçar a cor -como o Color Enhancing Shampoo, da Redmond (5. a Avenida, R$ 15,30), ou o Color Vive, da L'Oreal (Suil, 14,40).
Usados com parcimônia (uma vez a cada 15 dias), esses últimos dão ótimos resultados, recuperando o brilho de cabelos já "desbotados. M.A.D.

fontes: Ricardo Cassolari (L'Autre Femme), Fabio Giampietro (Cabral) e Werner Finzsch (New M. Beauty).

ONDE ENCONTRAR
5.a Avenida, shopping West Plaza, bloco B, loja 32, tel. 262-0711. Suil, shopping Morumbi, loja 114, tel. 240-7759.

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