São Paulo, domingo, 28 de maio de 1995
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

o homem que virou café

AURELIANO BIANCARELLI

Café é como vinho. Faz parte da função de Luiz Roberto Gonçalves ensinar que a excelência da bebida depende da origem do grão e do modo de fazer. Gonçalves, 51, dirige a divisão de exportação do Café do Ponto e cuida também do produto final. Apesar de não ser um técnico classificador, prova o café, sabe avaliar suas características e a que tipo de consumidor agrada. Filho do presidente da empresa e formado em engenharia civil, entrou no negócio há 22 anos, tocando a construção da fábrica, em Barueri.
Antes, cuidava da parte técnica: instalações e produção. Foi "tomando gosto pela coisa", apurou o paladar, virou especialista. Na próxima semana, participa da "Boa Mesa 95", que acontece de 7 a 11 de junho, em São Paulo. Entre aulas de culinária e exposições gastronômicas, Gonçalves promove uma degustação para mostrar que "café tem características diferenciadas, que dão opções ao consumidor".
Se depender dele -que por coincidência nasceu em Cafelândia, a 433 km de São Paulo-, o país que é o maior produtor mundial do fruto ainda terá uma cultura do café. Antes tarde do que nunca.
A.B.

FICHA
Boa Mesa 95:
informações: (011) 532-1567 e (011) 61-2902.

Texto Anterior: para eles, o céu não é o limite
Próximo Texto: caretas do Brasil
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.